A visita de Jair Bolsonaro (PL) e do senador Rogério Marinho (PL) a Mossoró, no próximo dia 13 de junho, durante o Mossoró Cidade Junina, será mais do que uma agenda de festa. Na prática, o encontro funcionará como um teste para a tentativa de união de parte da oposição ao Governo Fátima Bezerra (PT).
A expectativa se volta para o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). Se ele recepcionar Bolsonaro e Rogério de forma calorosa, será entendido como sinal de aproximação e de que há espaço para algum entendimento dentro desse grupo da oposição.
Por outro lado, se o prefeito optar pela indiferença ou por uma recepção meramente protocolar — ou sequer aparecer —, ficará claro que a tão sonhada união segue distante e que, no momento, “a barca está furada”.
De toda forma, mesmo que haja afagos públicos, o desafio da oposição segue maior. Ainda falta convencer duas peças importantes nesse tabuleiro: o senador Styvenson Valentim (PSDB) e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos).
O dia 13, portanto, será mais do que noite de forró: será noite de leitura política, onde cada gesto será analisado nos mínimos detalhes.
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