O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em um evento para apoiadores na quinta-feira, 25, em Caxias dos Sul (RS) que o presidente Lula (PT) retirou dele dois carros blindados – algo que o ex-mandatários não têm direito – e perdeu dois funcionários de sua segurança, pois estão proibidos de se comunicar com ele por serem investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. “Eles não querem me prender, querem que eu seja executado”, disse.
“Vocês estão acompanhando nas redes sociais o que aconteceu naquela tentativa de assassinato de Donald Trump. O Serviço Secreto foi negligente. Quando eu retornei ao Brasil, pela Presidência tinha direito a dois carros blindados, e Lula pessoalmente me retirou esses dois carros blindados. Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. (…) Não posso pensar em outra coisa”, completou.
Depois, em entrevista à coluna de Guilherme Amado, no “Metrópoles”, o ex-presidente explicou que não menciona mais o STF (Supremo Tribunal Federal) em seus discursos, prefere só “bater” no Lula. Alguns magistrados enxergam a postura de Bolsonaro como modo de guerra na relação com a Corte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário