Além de ser o estado de Lira, Alagoas é reduto eleitoral do líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr. Ele foi relator da MP (medida provisória) dos Ministérios, que tratava da estrutura do governo Lula. O Planalto passou sufoco para conseguir aprovar o texto em meio a revolta do centrão com a demora na liberação de cargos e emendas.
Conforme a Folha de S.Paulo, pessoas envolvidas nas negociações políticas dizem que a elevada parcela para o estado nordestino é explicada ainda pelo envio de dinheiro para projetos de novatos, como Alfredo Gaspar (União Brasil).
A pasta tem R$ 3 bilhões herdados pelo governo pelo fim das emendas de relator – principal moeda de troca nas negociações entre Jair Bolsonaro (PL) e os parlamentares.
O ministério, comandado por Nísia Trindade, era foco de reclamações de cardeais do Congresso por, até semana passada, não ter liberado nada desse dinheiro, que, apesar de não ter o carimbo de emenda parlamentar, tem sido usado por Lula na articulação política.
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