Intimado novamente Polícia Federal (PF), o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, chegou ao prédio da Polícia Federal, em Brasília, onde será ouvido na tarde desta terça-feira (19).
Mauro Cid foi chamado para depor, após agentes da PF recuperar arquivos que tinham sido deletados de seus aparelhos eletrônicos. A corporação utilizou um software israelense para reaver os dados. Os arquivos recuperados revelaram uma nova face do plano de golpe no Brasil, após a eleição de Lula, em 2022.
Denominada como ‘Operação Contragolpe’, a PF descobriu que a ação previa o sequestro e a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid será questionado sobre eventuais omissões em sua colaboração premiada, que está sendo reavaliada pelos investigadores, já que novos dados embasam a deflagração. Nesta terça, os agentes cumpriram cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas em ações no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
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