domingo, 26 de setembro de 2021

Segura essa Fábio Faria: Rogério “Monte das Gameleiras” Marinho diz que sua candidatura é irreversível

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, fala à imprensa sobre a reforma da Previdência, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada.

O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, confirma a pré-candidatura ao Senado.   “Decidimos colocar o nosso nome como pré-candidato ao Senado por entendermos que há uma necessidade de se qualificar a representação do Estado”, afirma Rogério Marinho.

Ele critica a atual bancada de senadores do Rio Grande do Norte, que diz ser omissa nas principais discussões econômicas de interesse do Nordeste e, principalmente, do Rio Grande do Norte. O ministro também é crítico com relação ao governo Fátima Bezerra, que afirma manter o Estado em “uma situação de imobilismo que perdura há anos e que, infelizmente, está fadado a se manter nesta situação se não houver uma mudança”.

Na entrevista à Tribuna do Norte , ele responde sobre os projetos que são executados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional e  sobre acusações que repercutiram na imprensa nacional nos últimos dias.

Há alguns meses, sua candidatura ao Senado recebeu o apoio do presidente da Assembleia Legislativa do RN. Como está esse processo? 

Quando eu fui convidado para ser ministro do Desenvolvimento Regional eu entendi que era a missão mais importante da minha vida. Ou seja, prover os meios e fazer as mudanças legislativas e marcos regulatórios para que o Nordeste, principalmente a região do Semiárido, tivesse, finalmente, segurança hídrica e as ferramentas para promover a sua efetiva emancipação com o enfrentamento de um histórico de desigualdades regionais. 

A questão política é uma consequência do trabalho que está sendo realizado. Eu tenho conversado muito com o presidente e ele me encorajou, me incentivou a ter uma participação no quadro político do Estado em 2022. E por isso, eu e meu grupo político, decidimos colocar o nosso nome como pré-candidato ao Senado por entendermos que há uma necessidade de se qualificar a representação do Estado. Ninguém pode ser candidato de si mesmo. Temos que representar o pensamento e propostas de um grupo expressivo da sociedade. Ao longo dos últimos meses, nós recebemos uma série de apoios e, por isso, amadurecemos a nossa decisão. Não apenas do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel, que é nosso amigo desde o tempo de colégio, mas de vários outros deputados, prefeitos, vereadores e lideranças políticas de Natal, de Parnamirim, de Caicó e de dezenas de outras cidades

.Do presidente da FEMURN, o “Babá”,empresários, estudantes, representantes dos setores agropecuário e pesqueiro,da indústria,do comércio, profissionais liberais. Esses apoios têm sido crescentes nos últimos meses. Entendemos que não podemos fugir dessa responsabilidade e vamos tentar construir essa pré-candidatura ao longo dos próximos meses. 

Sua candidatura ao Senado é irreversível?

É uma pré-candidatura que tem que ser construída e só será confirmada como candidatura, de fato, em uma convenção. Ainda não temos sequer partido definido, mas nós temos projetos, ideias, a vontade de ajudar o nosso Estado, que tem   muitas dificuldades no plano da geração de emprego, na infraestrutura, na sua logística, no atendimento da área saúde, de segurança pública. Achamos que podemos contribuir para o Estado. Nos colocamos à disposição da sociedade para debater o futuro do nosso Estado. 

Recentemente o senhor descartou concorrer ao governo. Isto está definido? 

Sim, até porque já tem uma pré-candidatura apresentada, do deputado Benes Leocádio, que foi o deputado federal mais votado no Rio Grande do Norte (RN), que tem afinidade com o nosso grupo político, que tem apoiado o governo do presidente Bolsonaro, que tem tido uma atuação bastante importante e correta a favor do estado. Conhece profundamente as dificuldades das prefeituras menores. Tem a sensibilidade de entender que o estado precisa sair da situação em que se encontra. O governo do Rio Grande Norte hoje, infelizmente, é um administrador de folha de pagamentos. Então, ele precisa se transformar em um indutor do desenvolvimento. Enfim, precisamos tornar o estado um lugar mais confortável para que os empreendedores que aqui estão se sintam à vontade para investir ainda mais e para atrair novas oportunidades e investimentos. Então a nossa candidatura ao Senado é no sentido de somar, juntamente com dezenas de prefeitos, vereadores e lideranças políticas da sociedade civil organizada que tem nos procurado e externado seu apoio e desejo de mudança.

TN

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